sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nunca, nunca

Sei que nunca esquecerei
O que, para mim, para meu ego,
É o mais importante,

Eu prometo, mesmo que não precise,
Mesmo que nem se lembre,
Mesmo que nem se lembre...

Eu nunca,
Nunca, meu amor,
Nunca, sonho meu,
Nunca me esquecerei
Do teu sorriso.

Aquele que vi uma vez. Aquele que eu sei que posso lembrar, ao fechar os olhos. Aquele que nada nem ninguém conseguirá tirar de mim. Aquele tímido. Aquele que peço para sonhar a cada noite. Aquele que já faz tempo. Mas que foi como se fosse ontem.
Ontem, você sorria. Você sorria, meu amor...

now, I miss you ♪

Dormir longe de mim

Escureceu. O dia acabou. O sol já foi. E aqui fico. Sozinha. Esperando o horário de meu encontro. Meu encontro com a sombra. Com as lágrimas de meu coração.
Sento-me em um canto. Encosto-me na parede, no chão. Tudo está gelado. Mas ainda tenho medo. De que o calor em meu coração vá embora.
Tenho medo do dia. Não tenho medo da noite. Tenho medo do Sol que pode te aquecer. Não tenho medo da Lua que te faz dormir. Dormir. Dormir longe de mim. Aonde não pode me abraçar. Aonde não pode sentir meu coração.
Choro. Logo paro. Não posso encontrar-te mais. Mal sei de como aquece-te. Mal sei de como dorme.
Mal sabes tu, que durmo pela razão de te encontrar.

we'll find the way ♪

Esperança

Será? Será mesmo que sonhos se realizam?
Será que a minha esperança
Serviu para algo? Alguma coisa para ti?
Por quê você parece dois?
Por quê muda quando mais preciso?
Te vejo se afastando aos poucos
Já não basta-me a distância? Afastando-se ainda mais...
Você disse que nunca me deixaria, meu amor,
Disse que nunca me deixaria sozinha
Depois daquele pesadelo, você me aconhcegou
Mas por qual motivo deixou-me aqui,

À espera de que o escuro sumisse,
À espera de que a tarde sempre será melhor?
Pensei que a esperança que me passou fosse mais,
Pensei que fosse maior do que problemas,
Que dores, que promessas...
Para mim, era maior que o mundo...
Não quero, hoje não quero dormir, temo
Sei que, ao deitar-me, irei chorar
Sei que, no escuro da noite, não estará aqui
Talvez queira, mas não pode,
Não pode da forma que esse mundo estúpido mais impediu...
Talvez seu sorriso eu não possa beijar,
Mas que importancia tem isso?
Se nem ao menos a sua presença eu tenha,
Se a única sensação que posso ter
É a do frio da noite e da Lua,
Nunca o teu calor.

anything that's worth havin' ♪

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ver-te sorrir

E quando eu me tornar alguém. Quando sonhos forem realizados. Quando eu finalmente conseguir a vida que sempre quis. Eu vou descobrir quem sou? Irei descobrir como cheguei aonde estou? Talvez eu entenda tudo o que passei. Ou eu veja que tempo demais foi perdido. Que, por sonhos inúteis lutei, lutei sem sentido. Que dei noites sonhando e dias sofrendo e correndo, para realizar desejos físicos.
Será mesmo que temos que lutar por nossos sonhos sem medir sacrifícios? E se realizarmos e descobrirmos que não valeu a pena?
Mas não entendo. Se irei me arrepender, não sei aonde irei chegar. Também não sei se irei lutar, ou apenas esperar. A esperança tem que ser forte em mim? Irei mantê-la até minhas forças dizerem que chega. Quero mostrar a ti que esperei demais. Esperei o necessário. Te mostrar que sou muito mais de tudo o que pensa agora. Quero abrir meu olhos e sentir-te, sabendo que não é um sonho, não estaria dormindo.
Ah, céu. Já aprendi o que queriam me ensinar? Será que já fui capaz de entender o que a vida deixou-me disponível ou tirou de mim? Ou será que eu terei que descobrir e encontrar sozinha?
"A melhor disciplina, talvez a única que funcione, é a auto-disciplina", como diz Walter Kiechel.
Pois então, esperarei. Já descobri que só acontece o que é para acontecer.
Agora, irei deitar-me. Sei que nos sonhos, ao dormir, verei-te mais uma vez sorrir. Como na primeira vez.

you're miles away ♪
Itanhandu, 04/09 - 22:31

sábado, 28 de agosto de 2010

Descobrir meus segredos

Já não sei. Juro não saber. O que passa em mim, na minha mente. O que de tão incrível acontece em meu coração. E fico aqui, apenas imaginando. Sorrindo. Tentando descobrir os meus próprios segredos. Nem eu mesmo sei deles. Quem poderia saber?
Hoje os descobri. Descobri, talvez, vários. Como todos os dias. Mas um deles me chamou a atenção. Depois de uma noite de sonhos incríveis, acordei. Sozinha. Ao abrir a janela já vi o sol querendo aparecer. Sim, é sábado. Mas não deixei de me levantar e aproveitar a vida. Viver. Dormir? Dormir eu durmo todos os dias. Várias horas, por sinal. Aqui, essa manhã, algo gritou dentro de mim, querendo sair.
Abri as janela, abri as cortinas, apaguei a luz. Liguei a música. Aquelas, tantas. Que me lembram o passado. Que me lembram quando a vida era fácil. Quando dependia de minha mãe para tudo. Quando a vida era se divertir, e nada além disso. Cantei. Cantei como se as ouvisse todo dia. Por horas. Porque sei que estarão sempre gravadas em meu coração. Literalmente, voltei a ser uma criança. Vivi.
Depois, olhei o céu e ele estava azul. Tudo estava diferente. Depois de uma semana difícil, depois de seis meses difíceis, depois de dois anos difíceis, pude ser feliz novamente. Sem depender de ninguém. Lembrei de como fui feliz. Lembrei e aprendi um de meus maiores segredos. Posso ser feliz a qualquer momento. Posso fazer meus sorrisos dependerem apenas de mim.
Amanhã é um novo dia. Daqui a algum tempo, não hesitarei em descobrir mais algum segredo.
É bom demais. Como é bom sorrir.

you're such a part of me ♪

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma briga, um adeus

Tanto chorei, tanto sofri. Tanto torturei-me para não me apaixonar denovo. Não por você, pois de nada valeria a pena. Agora, tudo acabou tão rápido.
Como se já estivesse escrito. Seu jeito de falar sempre me magoou, não poderia ser diferente. Seu jeito, sua personalidade, tudo isso favorecia para a briga. Agora eu já sei, que não era para ser. Como teve coragem de dizer que eu fui quem mais chegou perto de mudar a sua vida? Como teve coragem de dizer que me amava? Se me amasse como disse, não deixaria que acabasse.
Você disse, disse mais de dez vezes. Disse adeus. Mas não, eu não confirmei que havia acabado. Pois sabia que se eu deixasse o fim chegar, à noite, em minha cama, eu choraria e me arrependeria. Mas você continuou. Em cada palavra minha você confirmava que sempre estava certo, e completava com um adeus.
Seria melhor eu dizer definitivamente o que eu sentia? Não sei, mas disse. Acreditei, percebi que ali seria o fim. Que o seu jeito dramático eu nunca venceria. Declarar-se é pouco perto do que fiz. Aquele texto eu mostrei-te. Em vez de falar sobre o que escrevi, você falou sobre o que não estava lá.
Depois disso, o que eu poderia fazer? Era o que você queria?
Eu disse adeus.

now you're gone ♪
Sweetheart .

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mais uma noite

O céu já está escuro. Como o tempo passa rápido agora, quando te espero. Por quê te espero? Eu não posso me apaixonar denovo, não agora, não por você. Não vale a pena.
Sorria. Chore. Faça o que fizer, eu nunca saberei. Eu nunca poderei limpar uma lágrima em seu rosto, ou sorrir ao te ver sorrindo. Isso tudo eu deixarei em meus sonhos. Afinal, já está na hora de me deitar em meu travesseiro, em meio ao edredom, e chorar.
Minha rotina. Chorar sem motivo. Ou talvez o motivo eu esconda. À noite, quando aquela chuva fina bate na janela do quarto, quando o urso de pelúcia já está todo molhado, eu penso em você. Eu penso no que me dizia. Eu penso em como me chamava, como era bom.
Está na hora. Já sinto meus olhos pesados. Agora uma lágrima corre meu rosto. Te vejo. Mas como? É impossível, já entendi. Que seja, já que você deixou ser assim.
Como você não percebe? Quem esteve com você. Nas intermináveis tardes, nas terríveis dores.
Acredito como sempre foi, quanto mais cedo eu puder esquecer, menos será dolorido. Não posso deixar que chegue a ser amor. Não daria certo, eu sei. O que era pra dar certo, agora não dará mais.
E aqui fico. Deitada nessa cama fria. Mais uma noite será igual.
Choro.

why can't you see? ♪
Sweetheart .