sábado, 9 de abril de 2011
Inocência e fantasias
Eu começo a pensar. Começo a lembrar. Deito na cama e fecho os olhos. O sol aquece o meu corpo e a minha pele, levemente, arrepia. Levo as mãos à cabeça e sinto seus lábios no meu, mais uma vez. Isso me enlouquece. Quero o seu beijo. Quero as suas mãos no meu corpo. Quero o seu corpo no meu, e as minhas mãos no seu. Quero o silêncio aonde eu posso ouvir a sua ofegante respiração e o leve som da sua boca na minha. Essa excitação, esse desejo, esse delírio. Me alucinam, me esquentam. Você quer. Eu quero. Mas o calor de seus olhos me chamando é tão intenso, que fico sem ação. Aposto que nem a inocência, que você apresenta, consegue parar essas mesmas fantasias em seus pensamentos. Teu beijo me enlouquece. Ainda mais a cada minuto. O seu sorriso meigo e tímido se torna quente. Eu quero muito mais. Eu desejo muito mais. Vejo chamas ao olhar em seus olhos. Sinto o sangue no meu corpo inteiro ao encostar metade da minha boca na sua. Sinto o que quero sentir, sinto o que eu, talvez, não deva sentir. É angustiante. É alucinante. É excitante. É delirante.
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